Uma cuidadosa revisão sobre a vacina contra a Aids foi divulgada nesta terça-feira pelo Instituto de Pesquisa do Exército Water Reed, em Maryland, comprovando sua eficácia.
A vacina experimental evitou quase um terço das infecções entre 16 mil voluntários tailandeses. Os detalhes do estudo foram publicados na revista "New England Journal of Medicine".
Jerome Klim, coronel do Exécito dos EUA e um dos responsáveis pelo estudo, disse que a pesquisa é uma "validação dos resultados". Patrocinado pelos governos dos EUA e da Tailândia, o estudo reduziu em 31,2% a taxa de contaminação ao longo de três anos, segundo uma análise dos dados.
Dias depois do anúncio dos resultados, em setembro, alguns pesquisadores não-identificados disseram à revista "Science" e ao "The Wall Street Journal" que o estudo era mais fraco do que inicialmente pareceu. Eles contestavam os métodos estatísticos usados na análise dos dados.
A equipe de Kim realizou três análises diferentes. A análise modificada de intenção de tratamento foi a mais precisa, por excluir sete voluntários que, segundo se soube posteriormente, haviam sido contaminados com o HIV antes de serem vacinados.
"Embora os métodos de cada tipo de análise possam ser debatidos, todos os três resultaram em um efeito possível, embora modesto, da vacina na prevenção do HIV", disse Raphael Dolin, do Centro Médico Beth Israel Deaconess e da Escola de Medicina de Harvard, em Boston.
No entanto, a equipe de Kim ressaltou que a vacina não está nem perto de ter uso comercial, e que ela pode não funcionar para a cepa do HIV prevalecente na África, onde a doença é mais comum.
Fonte: ACapa
A vacina experimental evitou quase um terço das infecções entre 16 mil voluntários tailandeses. Os detalhes do estudo foram publicados na revista "New England Journal of Medicine".
Jerome Klim, coronel do Exécito dos EUA e um dos responsáveis pelo estudo, disse que a pesquisa é uma "validação dos resultados". Patrocinado pelos governos dos EUA e da Tailândia, o estudo reduziu em 31,2% a taxa de contaminação ao longo de três anos, segundo uma análise dos dados.
Dias depois do anúncio dos resultados, em setembro, alguns pesquisadores não-identificados disseram à revista "Science" e ao "The Wall Street Journal" que o estudo era mais fraco do que inicialmente pareceu. Eles contestavam os métodos estatísticos usados na análise dos dados.
A equipe de Kim realizou três análises diferentes. A análise modificada de intenção de tratamento foi a mais precisa, por excluir sete voluntários que, segundo se soube posteriormente, haviam sido contaminados com o HIV antes de serem vacinados.
"Embora os métodos de cada tipo de análise possam ser debatidos, todos os três resultaram em um efeito possível, embora modesto, da vacina na prevenção do HIV", disse Raphael Dolin, do Centro Médico Beth Israel Deaconess e da Escola de Medicina de Harvard, em Boston.
No entanto, a equipe de Kim ressaltou que a vacina não está nem perto de ter uso comercial, e que ela pode não funcionar para a cepa do HIV prevalecente na África, onde a doença é mais comum.
Fonte: ACapa
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